A madrugada não inspira
Mas um poeta respira
O dia que passou
Pensamentos pingados
Entrelinhas, espaços
O que a vida soprou
Sei lá
O navio não deixa rastros
O que há
Pra se descobrir no espaço?
Descalço, pisando em areia quente
Não me preocupa se existe alguém no universo além da gente
Do alto todo pequeno vira gigante
Quero ver matar o inimigo daqui de baixo
Tiro potente
Na fronte
A mancha da pata do cavalo que marcha com Quixote tem graça
E é redonda como a pança de Sancho
Que à Dom guarda
Quem não conversa sozinho certamente não é certo
Não fale com estranhos
Um gole de café pingado de leite
Cuscuz, manteiga... um banquete
Um reivolucionário sempre vai sonhar com liberdade
Ou não
Que a primeira opção seja
Qual o motivo de sua peleja
Um poeta não morre no primeiro golpe
Suporta mais 2,3 ou 6 pra rimar com quem mal lhe fez
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