Fomos do tronco, chicote
E da senzala
Da luta e liberdade
Das cantigas tristes e saudade
Dos cantos gemidos ou calados
Fomos meninos príncipes
Princesas
Reis e rainhas de cor
Coragem
Fomos feitos cativos de corpo
Um cálice amargo
Vivíamos à sombra da morte
Condescendentes talvez
Fomos dos negreiros e cafezais
Fomos caminhos, quilombos
Fomos Palmares
Agora somos livres
De alma
Do Soul
Somos Mandela, Zumbi
Jazz e Blues
Somos d'Africa, do gueto
De garra, de orgulho
E marfim
Somos Cruz e Sousa
Poesia pungente
Somos Luther King, o Reggae
O Rap e a Capoeira
Diáspora
Miscigenação
Dias agora
Diz agora; quem ainda não se "pintou"?
Um comentário:
HAHAHAH adorei o post
e o "digaê minha autarquia".
sério.
faz música disso!
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