do relógio
que tic
que tac
que pensa
que sabe
mas não me acompanha
tempo, freguês
de quixote
que pança
que lança a lança
e depois se lança
sobre o moinho que dança
mais um gigante
que não teve vez
de zumbi
que bate
que canta
que grita
que apanha
que as vezes se arranha
que vive escravo mas morre rei
do cachorro
que ladra ladrão
que mora no portão
de perna perneta
mas que corre lambreta
de nome, romeu
de dona, julieta
do king
que blues
que as vezes dissônico
que tem minha cor
que cora qualquer cara
que brilha
que é só saber o tom
da vida
vivida
todo dia na lida
de noites idas
de manhãs bem-vindas
das canhções mais lindas
das quais uma vivi
da vontade
de mim
de tu
de nós
de ninguém
de quem quiser
2 comentários:
o design do blog me levando a descer instintivamente a barra de rolagem pra seguir lendo os poemas, muito bom isso... muito mesmo
ja nem vou mudar mais o design.
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